Descobrir um nódulo na tireoide pode causar preocupação em muitos pacientes. Afinal, a primeira dúvida que surge é: será câncer?. A boa notícia é que, na maioria dos casos, os nódulos da tireoide são benignos e não representam risco para a saúde. No entanto, é fundamental investigar cada caso de forma adequada, e a ultrassonografia tem papel central nesse processo.

O que são nódulos da tireoide?

Os nódulos são alterações estruturais na glândula tireoide, que podem aparecer como formações sólidas ou císticas (cheias de líquido). Eles são muito comuns — estudos indicam que até 60% da população pode apresentar um ou mais nódulos ao longo da vida.

Nem todo nódulo é câncer

Apesar da alta frequência, apenas uma pequena porcentagem dos nódulos é maligna (em torno de 5 a 10%). A maioria é benigna, causada por fatores como:

• Cistos simples.

• Alterações relacionadas ao bócio multinodular.

• Adenomas benignos.

• Alterações inflamatórias, como tireoidite.

Ainda assim, pela possibilidade de malignidade, todo nódulo deve ser investigado.

A importância da ultrassonografia

A ultrassonografia da tireoide é o principal exame para avaliar nódulos, pois é segura, indolor, acessível e não utiliza radiação. Com ela, o médico pode analisar:

• Tamanho e localização do nódulo.

• Composição (sólido, cístico ou misto).

• Características de risco: margens irregulares, microcalcificações, formato mais alto que largo, aumento da vascularização, entre outros sinais que podem sugerir malignidade.

• Guia para punção aspirativa (biópsia com agulha fina), quando indicada.

Esse exame é essencial para definir se o nódulo precisa apenas de acompanhamento periódico ou de investigação mais aprofundada.